segunda-feira, 20 de agosto de 2012

charge biocombustíveis

Contribuição Ivone Aparecida da Costa

2 comentários:

  1. O aumento do consumo energético no mundo vem causando problemas socioespaciais expressivos que afetam a qualidade de vida em diversos países. A charge selecionada trata de importantes questões da geopolítica internacional que merecem crescente atenção para que problemas estruturais não sejam ampliados, notadamente nos “Países do Sul”.
    No final do século XX, os impactos ambientais têm recebido destaque, e, hoje, a preocupação com questões ambientais, como o aquecimento global, é bastante discutida no cenário internacional. O Protocolo de Kyoto criou exigências acerca das emissões de poluentes na atmosfera aos países mais desenvolvidos. Torna-se mais pontual a sustentabilidade das indústrias para não perderem a competitividade. Uma das alternativas foi o desenvolvimento de combustíveis mais limpos que pudessem substituir os combustíveis fósseis, responsáveis por grande quantidade de emissão de CO2. Esses novos combustíveis são os Bicombustíveis, que poluem menos porque seu processo de produção tende a ser mais limpo e têm melhor balanço de emissão de CO2.
    O aumento da produção de bicombustíveis acaba por estimular a expansão das plantações de grãos geneticamente modificados - que têm maior produtividade - e alimentar disputas por terras nos países do hemisfério sul. Outro problema é o da destinação de terras agricultáveis que prioriza a produção de culturas energéticas em detrimento das culturas de alimentos. Atrelada a questão da produção das culturas energéticas temos problemas como escravidão, salários miseráveis, precárias condições de trabalho, conflitos violentos por terra, mortes entre outros.
    Desde as duas crises do petróleo na década de 1970, o Brasil desenvolveu uma linha de pesquisa dos chamados bicombustíveis. O Proálcool visava à substituição da gasolina pelo álcool combustível,extraído da biomassa da cana-de-açúcar.Desde a década de 1980, o país vem realizando pesquisas para obtenção de biodiesel a partir da mamona,soja,dendê,girassol, algodão e babaçu.Atualmente os impactos do aquecimento global têm colocado o Brasil em evidência como importante produtor de bicombustível.
    Toda esta preocupação ambiental por parte da ONU parece ter uma segunda intenção. Pois ao alarmar o mundo com a questão do Aquecimento Global, sugerem outras formas energia, como a do Bicombustível, como o mundo desenvolvido não possui espaço ou não quer produzi-lo sobra para os subdesenvolvidos. Como na leitura do texto mencionava os mais ricos ganham duas vezes,pois vedem a tecnologia para os mais pobres e o combustível fóssil ficará sendo poupado para a economia dos mesmos . Os mais pobres perdem muitas vezes: se endividando comprando a tecnologia do norte, substituindo as lavouras de alimento por uma cultura voltada para a produção do bicombustível, ocorrerá à fome e uma dieta cada vez mais pobre de nutriente necessário para uma vida saudável.
    Contribuição Grupo Nascente- REDEFOR UNESP

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  2. A questão energética deve ser equilibrada,pois todas elas têm seus prós e contras,sendo que um país sabendo usar os diversos tipos dependo logicamente de suas disponibilidade é o ideal e mais saudável para o planeta,já que não vivemos sem energia,devemos ter o bom senso de saber usá-las.
    Contribuição Grupo Nascente- REDEFOR UNESP

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