domingo, 14 de outubro de 2012
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E CARBONO Projeto V&M - Florestas Comerciais
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E CARBONO
Projeto V&M - Florestas Comerciais
Objetivos do Projeto
Esse projeto, inserido dentro das normas operacionais do CCX - Chicago Climate Exchange, está sendo desenvolvido de acordo com metodologia concebida pela FBDS e aprovada pelo CCX, tendo como objetivos principais:
Identificar, dentre as áreas florestais da V&M, aquelas que são elegíveis para projetos de absorção de carbono;
Calcular o volume de biomassa e as quantidades de carbono e dióxido de carbono existentes nas áreas selecionadas, tomando como data base dezembro de 2006;
Projetar a variação dos estoques de biomassa, carbono e dióxido de carbono para os anos de 2007, 2008, 2009 e 2010.
Analisar os demais aspectos sócio-ambientais relativos ao projeto e às atividades da empresa como um todo.
Apresentar relatório final para aprovação do projeto pelo CCX, viabilizando a futura comercialização de créditos de carbono.
Histórico
A V&M do Brasil e suas subsidiárias V&M Florestal e V&M Mineração são as unidades brasileiras do grupo francês Vallourec e Mannesmann Tubes, que possui dezenas de plantas industriais e diferentes atividades em diversos continentes.
O complexo industrial da V&M do Brasil concentra-se na Usina Integrada Barreiro, em Belo Horizonte. Com capacidade para produzir 600 mil toneladas/ano de tubos de aço sem costura, a unidade é uma das mais modernas e bem equipadas no mundo, sendo a única fabricante de tubos de aço a utilizar 100% de energia renovável em seu processo produtivo. Possui grande área de plantio de eucalipto, que é manejado de forma sustentável para produção de carvão vegetal.
A FBDS, por sua vez, participou ativamente de todas as etapas de concepção, estruturação e início de operação do CCX, tendo inclusive patrocinado o primeiro evento internacional de discussão e divulgação de seus mecanismos institucionais e operacionais, através de seminário realizado na FIESP, em 2001. Adicionalmente, a Fundação concebeu e aprovou metodologia para apresentação de projetos florestais ao CCX e tornou-se seu representante no Brasil.
Metodologia
A metodologia que está sendo utilizada para análise do projeto e elaboração do respectivo relatório técnico foi totalmente desenvolvida pela FBDS e aprovada pelo Foretry Committee do CCX. Tal metodologia consiste em:
Checagem das áreas elegíveis através de dados cadastrais e levantamentos aerofotogramétricos
Análise do plano de manejo florestal da empresa, incluindo programação de cortes, plantios, desbastes, rebrotas, etc.
Determinação das curvas de crescimento referentes às diferentes regiões de cada projeto, de acordo com as características de solo, clima e material genético
Determinação das curvas densimétricas
Transformação dos dados gráficos em dados númericos, tendo como suporte uma planilha Excel
Cálculo do balanço de CO2 em cada talhão do projeto e consolidação dos dados
Descrição de outros impactos ambientais do projeto (biodiversidade, recursos hídricos, esgotamento do solo, etc.)
Breve descrição dos impactos sociais do projeto
Proposição de plano de monitoramento
Resultado até a presente data
Projeto em fase de análise
http://fbds.org.br/fbds/article.php3?id_article=540
Extrativismo Vegetal Orgânico
O extrativismo vegetal ou agroextrativismo combina técnicas de cultivo, criação e beneficiamento que buscam reproduzir a estrutura e respeitar os padrões do ambiente natural das espécies. As atividades são orientadas para o uso do conhecimento e as práticas tradicionais. No extrativismo vegetal é considerado orgânico o produto extraído ou coletado em ecossistemas nativos ou modificados, onde a manutenção da sustentabilidade do processo produtivo não dependa do uso sistemático de insumos externos, especialmente os químicos.
Em 2009, os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente assinaram a Instrução Normativa Conjunta 17, que definiu as normas técnicas para a obtenção da certificação de produto orgânico oriundo do extrativismo sustentável.
No extrativismo orgânico vegetal, o princípio é o respeito à singularidade cultural dos povos e comunidades tradicionais e dos agricultores familiares, aliado à manutenção da estrutura dos ecossistemas e suas funções.
http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/extrativismo-vegetal
Desenvolvimento Sustentável
A sustentabilidade envolve desenvolvimento econômico, social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. De acordo com o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983, o desenvolvimento sustentável visa "ao atendimento das necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades".
A mudança de paradigmas estabelece um novo cenário para o processo de desenvolvimento das atividades agrícolas, florestais e pecuárias. É, portanto, a partir da observação da realidade local, que o Ministério da Agricultura desenvolve e estimula as boas práticas agropecuárias privilegiando os aspectos sociais, econômicos, culturais, bióticos e ambientais. Nesse caso, estão incluídos sistemas de produção integrada, de plantio direto, agricultura orgânica, integração lavoura-pecuária-floresta plantada, conservação do solo e recuperação de áreas degradadas.
Para apoiar o produtor, o ministério elabora projetos e programas direcionados para a assistência técnica, financiamento e normatização das práticas rurais sustentáveis. É dessa forma que se pretende superar o grande desafio de manter o Brasil como provedor mundial de matérias-primas e alimentos aliado à necessidade da conservação do meio ambiente.
http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel
Projeto Recursos hídricos e Sustentabilidade
O PROJETO
O Brasil é sede da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), marcada para junho de 2012. Fruto de uma longa caminhada pela conscientização da sociedade para a
urgência de tratarmos nossa relação com o meio ambiente de maneira responsável, ética e sem comprometermos o futuro das próximas gerações, este encontro internacional é uma ótima oportunidade
para revermos a trajetória das ações realizadas nos últimos anos, identificando sucessos e fracassos.
Só assim poderemos ajustar nossas políticas e práticas rumo ao desenvolvimento sustentável.
O encontro traz também uma interessante proposta analítica chamada Economia Verde. Nessa perspectiva, estão reunidas as noções de uma economia de baixo carbono – com menores impactos sobre
o equilíbrio climático, com uso eficiente dos recursos naturais e inclusão social. Realmente, é inconcebível acreditarmos em um desenvolvimento humano de longo prazo que não tenha essas premissas como alicerce.
A Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) completa 20 anos de existência
no mesmo ano da RIO+20. Ao longo desse tempo, temos trabalhado para promover o debate entre os
diferentes atores sociais (governos, academia, empresas, sociedade civil), como forma de alcançarmos as soluções necessárias rumo à sustentabilidade. Acreditamos que essas soluções surgirão do
diálogo e de negociações entre as partes, fruto de políticas públicas claramente definidas, avanços
tecnológicos, gestão eficiente e mobilização social.
No espírito de contribuir para os debates da RIO+20, a FBDS apresenta a coleção de estudos sobre
“Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil”, resultado de pesquisas e seminários realizados com
importantes stakeholders que analisaram, discutiram, criticaram e apresentaram sugestões aos trabalhos elaborados por especialistas brasileiros nas áreas de energia, transportes, resíduos sólidos,
agricultura, florestas, recursos hídricos e finanças.
Nesta coleção de cadernos de conteúdo, listamos as principais barreiras identificadas para o desenvolvimento de uma Economia Verde no Brasil, assim como propomos diretrizes que deverão ser adotadas pelas diferentes esferas do poder público, do setor produtivo e da sociedade civil organizada para,
enfim, ajustarmos nossa trajetória de desenvolvimento.
Esse trabalho foi possível graças ao decisivo apoio financeiro e institucional oferecido por alguns dos
mais importantes parceiros da FBDS, empresas não somente preocupadas, mas efetivamente engajadas na prática da agenda da sustentabilidade: AMBEV, BNDES, JSL, LIGHT, SHELL e TETRA PAK.
Israel Klabin, presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS
http://fbds.org.br/fbds/article.php3?id_article=1026
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